Tratar de investimentos é um tema instigante, que merece análise e estudos, seja ele de renda fixa ou variável

Afinal, grandes expectativas são geradas quando vamos fazer investimentos.

Temos que examinar cada vez mais de perto todo e qualquer tipo de investimentos para que não cometamos erros.

Dinheiro não é brinquedo, ninguém gosta de perdê-lo.

Primeiramente, é necessário investigar a sua origem.

Eu sempre te estimulo a aumentar e praticar a sua inteligência financeira.

Tenho visto muita propaganda na mídia, de forma geral, sobre investimentos e fico muito preocupado com isso.

Primordialmente, temos dois tipos de investimentos: o de renda fixa e o de renda variável. O primeiro é atrelado a dois índices: a CDI ou a Taxa Selic.

Quando falamos de dinheiro, há duas medidas muito importantes: inflação e juros.

Inflação significa inchar, inflar e trazendo para o nosso tema, economia, o que isso quer dizer?

Seria um aumento continuado e persistente de bens e serviços. Ou seja, é o nosso dinheiro perdendo valor quando há incidência da inflação. Isto é, corroendo-se.

Entretanto, os juros significam o valor do dinheiro no tempo. Quando os juros estão altos, ele está caro.

Ao contrário, quando os juros estão baixos, o dinheiro também está mais “barato”.

Contudo, nesta sequência de pensamento, há diversas formas de conter a inflação.

Uma é a política de infraestrutura praticada pelo governo. A outra, é a política monetária que o governo exerce. E o Banco Central é quem busca atingir a meta da inflação que é prevista pela equipe econômica do governo.

Ou seja: é o BC que busca com sua política de juros atingir a meta do IPCA, Índice de Preço Amplo ao Consumidor. O mesmo é divulgado, mensalmente, pelo IBGE.

Aqui, explico melhor estes conceitos.

Política de taxa de juros tem influências direta nos investimentos

A política de taxa de juros praticada pelo governo tem influência nos investimentos que fazemos, ou seja, qual rumo damos a eles.

O Banco Central, em reuniões do conselho de política monetária, determina a taxa de juros exercida pelo mercado. Ou seja, se os juros estarão mais baixos, altos, ou se permanecem iguais. Esta taxa é a SELIC e os investimentos de renda fixa estão atrelados a ele. Daí, a sua importância.

Todavia, como dissemos, há dois tipos de investimentos: de renda fixa e o de renda variável. O primeiro possui remuneração e condições pré-estabelecidas.

O investimento de renda fixa pode ser entendido como empréstimo que investidores fazem a um banco em troca de juros. Nele, você se torna um credor do emitente do título. No caso, pode ser uma empresa, um banco, etc.

Explicando melhor: de forma geral, os investimentos em renda fixa são aqueles cuja remuneração, ou então, a sua forma de cálculo podem ser previamente definidas no momento da aplicação.

Trocando em miúdos: na renda fixa, você consegue saber qual será a rentabilidade sobre o seu investimento através de taxas pré-fixadas ou pós-fixadas.

Dentro desta modalidade, renda fixa, os investimentos mais populares são a caderneta de poupança, títulos do governo ou o chamado Tesouro Direto, CDBs,

LCA, LCI, entre outros.

Aconselha-se este tipo de investimento para um perfil conservador, que não quer correr riscos pelo fato de não estarem sujeitos às oscilações do mercado.

E também por que o investidor conhece a sua rentabilidade, sabe o quanto será o retorno do seu dinheiro.

Sendo assim, essas aplicações são consideradas menos arrojadas.

No entanto, o dinheiro investido poderá render menos do que se fosse aplicado em ativos de rendas variáveis, conforme veremos a seguir.

Contudo, na renda fixa, há maior segurança em relação à rentabilidade de seus investimentos.

Investimentos em Renda Variável

Se o seu perfil é mais arrojado, se pode e tem temperamento para correr riscos, em busca de maior rentabilidade então ativos de renda variável é o seu tipo mais adequado de investimento.

Ou seja, estamos tratando aqui de uma “índole” menos conservadora.

Na renda variável, o investidor não tem como saber antecipadamente qual vai ser a sua rentabilidade. Aqui, cabem os chamados investimentos em ações, como também em outros ativos, desde commodities ouro, moedas estrangeiras, moedas virtuais até imóveis.

Nessa modalidade, seus preços mudam sempre, seja por eventos que ocorrem em determinadas empresas, por instabilidade econômica ou até mesmo de acordo com o próprio mercado financeiro.

Sobretudo por trazer mais riscos, a renda variável traz mais rentabilidade, principalmente se o investimento for feito com profunda análise, diante de opções bem estudadas e com diversidade de investimentos e contando com um horizonte de tempo de longo prazo, evitando ter de sair de uma posição em períodos de baixa.

Uma “receita de bolo” para evitar-se perdas financeiras, é recomendado concentrar 80% do seu investimento em renda fixa e o resto, 20%, em renda variável. Evidentemente, apenas como foi dito, uma “receita de bolo”, variando esse balanceamento ao seu perfil e necessidade.

Se você possui R$ 100 mil para investir, o recomendável, inicialmente, seria colocar R$ 80 mil em renda fixa. E, o restante, os outros R$ 20 mil, em renda variável.

Estude bastante antes de fazer qualquer investimento!

Entretanto, antes de começar a fazer investimentos, o ideal é estudar o máximo que puder sobre as possibilidades de investimentos nos seus dois tipos: a renda fixa e a variável.

Só para se ter uma ideia da movimentação de dinheiro investido em 2017, as aplicações dos brasileiros atingiram R$ 2,7 trilhões no ano passado. Aqui, houve uma alta de quase 12%, se comparado a 2016.

Cabe ressaltar o seguinte. O estudo sobre investimentos deve ser frequente em sua vida: ficar bem informado irá garantir que você fez boas escolhas para o seu precioso dinheiro.

Vale também sempre a lembrança: quanto mais controle você tiver sobre os seus gastos, maior será o dinheiro que sobrará para você fazer investimentos.

Outra dica importante: um planejador financeiro irá orientá-lo com extrema clareza onde pode aplicar o seu precioso dinheiro,

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