Comprar um imóvel ou alugar: ó dúvida cruel! Quando estamos pensando em adquirir um imóvel e não temos o valor total, o primeiro pensamento é: compro usando financiamento ou alugo um imóvel e vou juntando em algum investimento?

Alguns analistas afirmam que alugar e ir juntando é a melhor saída e tenta demostrar com números.

Entretanto, eu acho melhor comprar e, sim !, assumir um financiamento. Neste post, vou explicar melhor as duas vertentes. E falar sobre o que penso a respeito deste assunto tão delicado.

Primeiramente, em alguns casos, alugar um imóvel até pode ser bem vantajoso. E, como viver custa dinheiro, morar de aluguel também gera despesas, mas não significa jogar uma grana no lixo. Só que deve se levar em conta que você nunca será o dono do imóvel.

Metas e objetivos

Primordialmente, é preciso se pensar naquilo que se quer atingir. Ou seja, aonde queremos chegar com nossas escolhas. E se ter um imóvel próprio faz parte desses planos. Para muitas pessoas, essa aquisição não está na meta. E não é esse mérito que estamos discutindo.

Caso a meta seja estar temporariamente em um lugar, a opção por fazer financiamento não é solução ideal para isso.

Portanto, aqui é o caso clássico em que se enquadra o aluguel como a melhor opção.

Comprar imóvel à vista

Primeiramente, o melhor negócio para quem quer ter uma casa própria é quitar à vista. Então, entre quem não tem os recursos, a melhor opção seria adiar o máximo possível o plano. Por exemplo, morar com os pais, ajudar em algumas despesas. Assim sendo, não estaria tendo o custo do aluguel de um imóvel. Ou o custo financeiro de pagar juros ao banco pelo empréstimo imobiliário.

Entretanto, alguns especialistas recomendam que, ao fazer um aluguel,

e ir juntando dinheiro em um investimento, teoricamente você consegue juntar o valor total para aquisição do imóvel. Isso, em um prazo menor que levaria para quitar o financiamento. Eu, particularmente, acredito que esse plano não tem grandes possibilidades de funcionar. E é melhor assumir o financiamento.

Primordialmente, neste caso, é necessária muita disciplina. Caso você opte por alugar um apartamento e decida investir o restante para comprar um imóvel à vista no futuro, você continuará com os mesmos gastos.

Ou seja, você vai conseguir pagar o seu aluguel e ainda fazer uma reserva para ir juntando para comprar sua casa? É necessário muito foco para isso!

A valorização do imóvel

Da mesma forma, um ponto importante que deve ser levado em conta é a respeito da valorização do imóvel. Em certos períodos, um apartamento ou casa podem valorizar abaixo da inflação, mas em períodos longos. Em outros momentos, não.

Ou seja, se você conseguir persistir no plano de juntar dinheiro em um investimento de renda fixa, pode averiguar no final do período que não conseguiu juntar o valor necessário ao valor de mercado do bem em questão.

Assim sendo, a valorização de uma casa não pode ser o único ponto a se considerar quando comprar um imóvel.

Inegavelmente, a ideia que se tem sobre moradia traz dezenas de valores, tanto objetivos, como subjetivos, que precisam ser reconhecidos.

Similarmente, há as questões financeiras e patrimoniais. Por outro, há um universo de certa simbologia no que diz respeito às emoções, ao conforto e à uma certa sensação de “segurança” que a nossa casa “definitiva” nos traz.

O sonho da casa própria

Quando as pessoas estão em uma casa alugada, normalmente elas não encontram as condições ideais para desenvolver todos os valores plenamente. Por isso, é muito importante pensar seriamente em fugir do aluguel e pensar em ter a sua sonhada casa própria.

Alugar uma casa pode ser uma boa solução momentânea para resolver o problema de moradia.

Contudo, isso não agrega nenhum bem para o locatário do imóvel. E, consequentemente, a sua família. O “investimento” feito em um aluguel nunca irá oferecer qualquer retorno ao locatário, pois pagar juros ao banco ou pagar aluguel, não gera receita, sempre será uma despesa.

Assim sendo, ficar livre do aluguel é um peso grande que se tira das costas de quem compra uma casa.

Inegavelmente, quando se gasta dinheiro com aluguel, paga-se pelo tempo que já utilizou o imóvel e não pelo uso presente. Ou uso futuro.

Ao passo que, ao comprar a casa própria, faz com que a pessoa ou sua família tenham vínculos permanentes. Já com o imóvel alugado, prevalece somente a condição da utilidade momentânea que ele proporciona.

Posteriormente, há que se pensar que nunca deixará de ser um investimento ao se comprar um imóvel. Mesmo que ele servirá de moradia. Vale a pena gastar com algo que você irá usufruir, e que pode se tornar um legado, uma herança.

Morar gera custos

Inegavelmente, é sempre importante ter em mente que ao decidir sobre comprar um apartamento ou alugar, sempre tem que ser somado o valor de IPTU e condomínio.

Primeiramente, em se falando se aluguel.

Ao somarmos, os valores de IPTU, condomínio e locação um novo problema pode ser gerado. Por isso, é fundamental que se separe bem esses gastos para não gastar com cobranças indevidas.

Antes de mais nada, é costume que a pessoa que aluga, planeje um “teto” mensal. Nele, estão inclusos os valores do contrato do aluguel, IPTU e condomínio.

É recomendável assim que se fique atento para fazer a conta certa. E, deste modo, separar os valores e evitar um custo mensal maior do que se devia pagar inicialmente. Há leis muito claras a respeito do aluguel.

Da mesma forma, quem opta por comprar um imóvel por meio de financiamento também deve levar em conta estes 3 índices.

Entre comprar ou alugar um imóvel, o IPTU e condomínio não podem pesar apenas de um dos lados. Ou seja, não se deve esquecer que o IPTU e condomínio tem que ser pagos nos dois casos. Alugando ou comprando um imóvel, estas despesas estão sempre presentes.

Do contrário, é muito fácil se iludir e pensar que a casa própria, eventualmente, terá um gasto mensal menor.

Em alguns casos será menor mesmo. Mas isso dependerá bastante das condições de financiamento.

No entanto, jamais tire desta equação os valores que serão desembolsados em IPTU e condomínio!

Lembre-se sempre desta dica que falo neste vídeo:

morar custa, não tem jeito!

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