A previdência privada, também denominada previdência complementar, é um tipo de seguro contratado para assegurar uma renda futura ao titular ou ao seu beneficiário, normalmente voltada ao período após a pessoa encerrar a sua carreira. Isto é, entrar em sua aposentadoria.

A previdência privada é uma jubilação que não tem conexão com o sistema do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Ela é, justamente, complementar à previdência pública.

Primeiramente, é importante que se saiba que os planos, usualmente, são divididos em dois processos distintos.

Na acumulação, são feitos aportes frequentes de recursos. Os mesmos serão aplicados em fundos geridos pela seguradora, de modo que aumente o capital aplicado.

Contudo, no resgate, o valor acumulado poderá ser sacado de forma integral, ou na forma de renda complementar, prevista com base em cálculos atuariais.

Nos planos de previdência privada, é possível escolher o valor da contribuição e a periodicidade com que ela será feita.

Com toda a certeza, o valor recebido quando começar a fazer uso dessa previdência, será proporcional ao valor com o qual contribuiu.

Além disso, o montante investido em um plano de previdência pode ser resgatado pela pessoa caso desista do plano.

Ao ser escolhido este plano, é essencial estar atento ao modo como são cobrados os impostos. Independentemente deste plano, existe a opção por duas formas de tributação.

Uma é a regressiva, que favorece o resgate do dinheiro de uma vez só.

A outra forma é a tabela de impostos progressiva. A mesma é mais vantajosa para aqueles que querem receber a quantia investida em forma de parcelas mensais e não resgatar o dinheiro todo em uma só parcela.

 

Os tipos e os contratos dos planos de previdência

Sem dúvida alguma, o regime tributário utilizado deve constar do contrato. Além disso, antes de assinar o documento, a entidade financeira que oferece o plano deve informar o cliente sobre essas opções.

Há dois planos de previdência. O Plano Gerador de Benefício Livre, PGBL, é recomendado aos que têm renda alta, pois o valor pago ao plano será deduzido no Imposto de Renda.

Contudo, quando o dinheiro é sacado, o imposto pago é referente ao total que havia no fundo. Por exemplo, se o valor é de R$ 300 mil, o imposto será cobrado sobre este montante.

Outro plano de previdência é o VGBL, Vida Gerador de Benefício Livre. Sua diferença para o PGBL é que não pode ser abatido no Imposto de Renda.

No entanto, quando o dinheiro é retirado da instituição, o imposto cobrado é referente ao quanto o dinheiro investido rendeu. Se a quantia que há é de R$ 300 mil, mas o rendimento foi de R$ 150 mil, a taxação de imposto será referente somente aos R$ 150 mil.

O VGBL é recomendado àqueles que têm menor renda e que, por isso, declaram imposto nos formulários simplificados ou, então, nem declaram imposto.

Nos planos de previdência privada, a pessoa escolhe se a renda recebida será por um período pré-determinado ou, então, enquanto ela viver.

Quem faz o plano também pode determinar que os filhos e a mulher continuem recebendo a renda caso faleça.

Quando alguém opta pelo PGBL ou VGBL, pode atrelar a seu plano um pecúlio, ou seja, certos recursos, por morte ou invalidez. Essas opções funcionam como um seguro.

No PGBL, quando a pessoa que paga, morre, o dinheiro acumulado é dado à família.

No segundo caso, se a pessoa que paga, perde suas condições de trabalho, o dinheiro é entregue a ela mesma.

 

Planejamento financeiro e previdência privada caminham juntos!

Previdência privada exige planejamento!

 

O quanto antes um jovem trabalhador se preparar para ter sua previdência privada, melhor será! Agindo assim, mais cedo ainda poderá usufruir do conforto de sua independência financeira. Esse é, justamente, um dos caminhos da previdência.

Vale sempre lembrar: previdência privada é uma aposentadoria que não está conectada ao INSS. Ela é a concepção de uma renda extra para futuros planos, como um reforço para a aposentadoria oficial.

Cabe também salientar que existem dois tipos de fornecimento de Previdência Privada.

Pode tanto ser fechado, no caso oferecido por uma empresa somente a seus funcionários por meio de uma fundação.

Ou, então, aberto, disponível para qualquer pessoa em bancos ou corretoras, ou seja, em instituições financeiras.

O valor a ser aplicado em um plano de previdência privada pode variar muito.

Alguns bancos aceitam investimento inicial de somente R$ 25. E não existe a obrigatoriedade de investir sempre o mesmo recurso. Isto é, pode fazer os depósitos somente quando puder ou desejar.

No entanto, sempre deve se levar em conta que sem um planejamento financeiro, sem uma organização dos seus gastos, todo e qualquer tipo de investimento em previdência pode não dar certo. Isso ocorre, principalmente, quando se planeja algo a longo prazo, como é o caso da aposentadoria e da previdência.

 

Pontos positivos e negativos da previdência

Nem tudo é um mar de rosas quando se fala de previdência privada. Há que se ressaltar alguns detalhes importantes.

Além da taxa administrativa, os planos normalmente possuem taxa de saída ao resgatar e também a taxa de carregamento. Caso esteja pensando em contratar uma previdência, lembre-se que é importante questionar o gerente do banco a respeito dessas taxas.

Dependendo dessa taxação, o investimento na previdência pode não ser vantajoso.

Do mesmo modo, há que se ficar atento com outro fator de tributação.

A previdência privada pode ter tributação regressiva e progressiva. A 1° é a mais indicada aos que pretendem manter o plano por muito tempo. Este fato ocorre porque ela começa em 35%, caso sejam realizados saques antes de dois anos. E se reduz a até 10% quando não se mexe no dinheiro por mais de uma década.

Da mesma forma, a progressiva cobra 15% de taxação ou quando o dinheiro for resgatado ou então no início dos  recebimentos da renda.

Eventualmente, pode ter que pagar mais impostos, se o valor devido for menor do que o efetivamente pago.

Inegavelmente, a rentabilidade é um ponto fundamental na hora de optar ou não por um plano de previdência privada.

Há sempre investimentos que podem ser feitos que oferecem uma rentabilidade melhor com taxas menores do que esses planos.

Certamente, os planos de previdência oferecidos pelas empresas são os mais oportunos. Principalmente quando as mesmas oferecem aos seus funcionários um plano onde também depositam o valor correspondente ao realizado pelo empregado naquele fundo.

Deste modo, o trabalhador terá o dobro da quantia naquele plano escolhido.

Contudo, deve se ficar atento sobre as regras para o recebimento deste dinheiro. Pontos essenciais nesta escolha são: o prazo e o que ocorre se o funcionário for demitido.

Pensando no futuro

Caso esteja pensando em guardar dinheiro pensando em seu futuro, cabe avaliar algumas opções. Principalmente se elas oferecem vantagens como as listadas a seguir.

Liquidez: tem opção de resgate em curto prazo, com imposto reduzido;

Rentabilidade maior que a inflação, protegendo, assim, o poder de compra com o passar do tempo

Baixas taxas de administração

Como em qualquer decisão, se adquirir um plano de previdência privada, é importante saber o quanto ele será interessante no seu caso.

Se quiser saber como está o seu saldo na contribuição e também por quanto tempo já contribuiu, basta acessar aqui.

Seja pela web ou pelo aplicativo, é muito simples fazer estas simulações.

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