No planejamento financeiro, falar sobre investimentos acaba sendo uma das últimas tarefas do planejador. Apesar de parecer uma das prioridades deste profissional, os investimentos acabam relegados a um segundo plano pois primeiro há que se fazer todo o mapeamento da situação econômica do cliente. O comportamento que será adotado por ele, ou seja, a sua conduta, é um dos principais fatores que são levados em conta por um planejador financeiro. Somente após conhecer os objetivos, seu planejamento, montar um plano de ação, é que se começa o trabalho de aconselhamento e, finalmente, orientar uma estratégia para investir o dinheiro na prática. Todos querem utilizar um “atalho” para descobrir o mapa da mina para ter uma situação financeira tranquila. Porém, este objetivo só é viável com decisões e escolhas bem tomadas, a importância de uma boa orientação para atingi-lo.

Cabe, portanto, ao planejador financeiro orientar seu cliente do melhor modo possível, de forma isenta, sem possíveis interesses comerciais, no caso do planejador, para que o cliente obtenha a melhor estratégia viável para investir um dos seus bens mais preciosos: o dinheiro. Saiba mais sobre o trabalho do planejador financeiro.

Não há qualquer dúvida que o objetivo final de todo planejamento financeiro é fazer o dinheiro “trabalhar para você”. Isto é a chamada renda passiva. Neste caso, você retira apenas algo equivalente à sua remuneração mensal e mantém o ativo principal além da inflação, deixando um legado. Ou, então, calcula ao lado de um planejador financeiro um montante que possa sustentar sua estimativa de padrão de vida contando com sua independência financeira. Essa renda pode gerada por meio dos juros bancários, da arrecadação de alugueis, dividendos de ações, e outras remunerações de ativos que não dependam de sua atuação. Ou seja, “trabalhem” para e por você.

Os investimentos são divididos basicamente em dois grupos: os de renda fixa e variáveis. O primeiro é onde a “regra do jogo” é combinada antes e a remuneração já será contratada. Entra nesse grupo, o investidor de perfil mais conservador. Já o investidor mais arrojado, que se dispõe a correr riscos, aposta no investimento de renda variável. Nele, não se sabe como vai se comportar o valor do ativo. Dentro dos investimentos de renda fixa ainda há a divisão entre juros pré-fixados ou pós-fixados, sendo este atrelado a um indexador e o outro já definido. A renda fixa, normalmente, são títulos de dividas, de bancos, empresas ou governo (tesouro) e você é o credor. Com isso recebe sua remuneração contratada, ou seja, considerada de menor risco. Já nos investimentos de renda variável, você participa do negócio e no resultado, incorrendo em maior risco de não ter ganhos e até em perdas. Porém, arriscando mais, também pode obter maior rentabilidade.

Qual é o melhor para você? Isso depende de muitos fatores e também de conhecer seu DNA como investidor! Para isso, claro, conte com um planejador financeiro, que certamente traçará seu perfil e irá orientá-lo para que obtenha o melhor rendimento possível.