Financiamento ou consórcio? Quando pensamos em comprar um carro, sempre enfrentamos esta pergunta. Faço um financiamento ou consórcio?

Primordialmente, eu prefiro te ajudar comparando as duas situações. E não gostaria de polemizar sobre a minha opinião: se vale a pena ou não comprar um carro. Ou que o carro, principalmente, quando comprado zero, perde o seu valor.

A ideia é te ajudar a sair desta dúvida: fazer um financiamento ou consórcio.

Primeiramente, o consórcio é vantajoso em três situações. Se você não tem pressa para comprar um carro; se tem dificuldade de guardar dinheiro, aí então você estaria fazendo uma poupança forçada. A terceira e principal é você conseguir ser contemplado o quanto antes. Se isso ocorrer, melhor será o seu custo financeiro.

Com toda a certeza, o financiamento de um carro tem um custo muito alto. Então só deve-se recorrer a ele, se não há outra alternativa. Ou seja, se você se desloca muito, se o carro atual quebra muito e te custa bastante para mantê-lo. Ou, então, se você usa o carro para trabalhar. Ai sim, o financiamento acaba sendo uma boa opção.

Contudo, o melhor cenário, se você não tem pressa para comprar um veículo, é juntar a maior quantidade possível de dinheiro e tentar comprá-lo à vista.

No entanto, se você precisa muito de um carro, o financiamento será a sua alternativa mais breve, porém ficará mais caro também.

Para ambos os casos, entenda melhor o que penso.

Agora, vou explicar melhor como é o funcionamento de cada um deles. E, também, tentar entender se o ideal é optarmos por um financiamento ou um consórcio.

Financiamento ou consórcio: qual alternativa devo optar?

Primeiramente, o principal que você deve fazer ao analisar um financiamento ou consórcio é prestar atenção às taxas e aos juros que são cobrados em cada modalidade.

No financiamento, uma instituição financeira empresta os recursos necessários para que você adquira o seu carro.

Contudo, cabe a você devolver estes recursos a esta instituição em parcelas mensais, normalmente com valor fixo, por um prazo determinado. Isso, ainda, acrescido de juros.

Da mesma forma, incide sobre o financiamento, o Imposto de Operações Financeiras (IOF) e também eventuais taxas.

Sendo assim, para facilitar a comparação entre as instituições financeiras, temos que usar outra taxa bastante usada no mercado financeiro: o Custo Efetivo Total (CET).

Analise o CET!

A análise do CET é importante pois se durante o tempo de pagamento da dívida, você receber um reforço financeiro extra, inesperado, e quiser adiantar o pagamento de parcelas, terá desconto nos juros das parcelas futuras que está adiantando. Assim, reduzirá o prazo total do financiamento ou o valor das parcelas remanescentes.

Ao mesmo tempo, no consórcio, várias pessoas com interesse em comprar um carro se juntam, sob a organização de uma administradora de consórcios, para se ajudarem a comprar seus sonhados e desejados veículos.

O valor do mesmo é dividido pelos participantes e, todos os meses, um deles será sorteado para receber os recursos dos demais para a compra de um carro. E assim ocorre, de forma sucessiva, até que todos os membros do referido consórcio sejam contemplados.

Assim sendo, contando com a sorte, você poderá ser o sortudo do primeiro mês. Ou, então, aguarda a sua vez até ser premiado. Neste caso, não há acréscimo de juros.

Contudo, para cuidar do consórcio, a administradora cobra uma taxa de gerenciamento.

Além dela, poderá haver também cobrança de taxa de adesão, fundo de reserva e seguro. O percentual do rateio da cota mensal é fixo, mas o valor pode ser mudado se existir variação no valor do automóvel.

No entanto, caso queira aumentar as chances de ser contemplado, poderá realizar lances, que é um valor que você pagará a mais que a sua parcela normal. E, desta forma, irá disputar com outros lances para definir o contemplado por lance do mês.

Aqui, cabe ressaltar: neste caso não há desconto da taxa de administração sobre o valor do lance. Mas o seu prazo de pagamento ou o valor das futuras parcelas será reduzido proporcionalmente ao valor do lance dado.

Certamente, a decisão entre financiamento ou consórcio, passa, como já dissemos, pela sua urgência ou não em se comprar o carro.

Fique ao lado de quem recebe os juros, ao invés de pagá-lo

Em conclusão, a melhor opção é sempre estar ao lado de quem recebe os juros, ao invés de pagar.

Entretanto, se não há como esperar, então há de se arcar com os custos mais altos de um financiamento.

Todavia, quanto mais recursos tiver para a entrada, menor será o peso dos juros pagos.

Entre os dois, no meio do caminho, está o consórcio e, neste caso, se é possível pagar a parcela maior do financiamento, invista a diferença para poder, mais adiante, ofertar lances para tentar adiantar a contemplação.

Deste modo, certamente o valor do carro será mais baixo!

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